Ícone Menu
logo logo Avaliar grátis!
Cirurgia de bichectomia: o que é, para que serve e riscos do procedimento

Cirurgia de bichectomia: o que é, para que serve e riscos do procedimento

A cirurgia de bichectomia é muito procurada por pessoas que querem deixar o rosto menos arredondado e mais fino. Saiba mais sobre o procedimento!

A cirurgia de bichectomia é um procedimento realizado nas bochechas do paciente. A intervenção cirúrgica consiste na retirada do tecido gorduroso localizado na região, o que faz com que o rosto fique mais fino, e as maçãs do rosto, mais definidas.

Na maioria das vezes, este tipo de cirurgia é feito por questões estéticas. No entanto, ainda há uma parcela de pacientes que têm o procedimento indicado por médicos por razões funcionais. Alguns exemplos dessas situações são quando o paciente tem o hábito involuntário de morder as bochechas, ou em um pós-câncer.

A bichectomia em si não é um procedimento muito complicado. Trata-se de uma cirurgia simples, com anestesia local e rápida recuperação. Apesar disso, assim como qualquer intervenção cirúrgica, tem seus riscos.

Quer saber mais sobre esse procedimento? Continue a leitura e entenda quais são as implicações da bichectomia.

O que é a cirurgia de bichectomia e como ela é feita?

A cirurgia de bichectomia é um processo que deixa o rosto do paciente mais fino e contornado. Consiste na retirada das bolas de Bichat, que são bolsas de tecido gorduroso localizadas na bochecha. São essas bolsas que deixam as bochechas mais volumosas.

Uma vez que o tecido é retirado, as bochechas ficam mais finas, ao mesmo tempo em que as maçãs do rosto ganham mais destaque.

Para realizar a bichectomia, o profissional da saúde faz um corte de, aproximadamente, 1 centímetro no interior das bochechas, e retira as bolas de gordura. A anestesia pode ser apenas local, local com sedação ou geral – varia de acordo com o paciente e com a avaliação do médico anestesista. A cirurgia costuma ser rápida, durando de 1 a 2 horas, em média.

Como o corte feito não é muito grande, o paciente leva em torno de 1 a 3 pontos para fechá-lo. Neste caso, o fio de sutura utilizado pode ser reabsorvível, o que não exige a sua remoção.

O cirurgião responsável pelo procedimento pode ser um cirurgião plástico ou um cirurgião-dentista. Assim, a bichectomia pode ser realizada no próprio consultório, ou, ainda, em um hospital, caso o paciente precise de melhores condições de segurança, como hipertensos ou portadores de diabetes descompensada.

É importante saber que a cirurgia de bichectomia é irreversível. Por isso, é fundamental que a decisão seja muito bem pensada e avaliada.

Além disso, o acompanhamento e avaliação com um profissional experiente reduz as chances de decepções com o resultado do procedimento – o paciente não deve se submeter à intervenção cirúrgica sem estar ciente sobre o resultado, assim como sobre todos os riscos envolvidos.

Quando o procedimento é indicado?

A maioria dos pacientes que se interessam pela cirurgia de bichectomia possuem fins estéticos. Sendo assim, o procedimento é indicado para pessoas que pretendem deixar seu rosto mais fino e contornado.

Já para uma parte do público, o processo cirúrgico pode ser indicado para evitar problemas maiores. É o caso de pessoas que têm o costume de morder as bochechas. As mordidas involuntárias, por vezes, podem gerar ferimentos no paciente, como sangramentos e aftas, ou até mesmo um câncer de boca.

Outras situações em que a cirurgia pode ser indicada são acidentes, deformações no rosto ou após a retirada de um câncer na região.

Quem pode fazer uma bichectomia?

Normalmente, os adultos que não estão satisfeitos com o formato do rosto podem se submeter à cirurgia de bichectomia, assim como aqueles que possuem indicação médica por conta das mordidas involuntárias ou outras situações.

O procedimento não é recomendado para crianças e idosos, e nem para pessoas com algum problema de saúde, como doenças infecciosas, sistêmicas ou não controladas.

De qualquer forma, é imprescindível que o interessado faça o acompanhamento médico adequado, seja com um cirurgião plástico ou com um cirurgião-dentista, para que o profissional faça a avaliação e todas as considerações necessárias.

Após a análise, o profissional dirá se o procedimento é, realmente, a melhor opção para o seu caso, e também se é indicado de acordo com o seu organismo e histórico de saúde.

Quais são os riscos da cirurgia?

Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a bichectomia também oferece alguns riscos para o paciente, mesmo sendo um processo de baixo risco.

Um deles é a infecção no local da cirurgia. Como há um corte na pele, o paciente pode ter uma infecção. Para que isso não aconteça, normalmente são receitados antibióticos.

Outro risco é ter uma lesão no nervo facial ou nas glândulas salivares. Dependendo da gravidade da lesão no nervo, o paciente pode ter paralisia facial temporária ou até mesmo definitiva. Já a lesão nas glândulas salivares pode reduzir a produção de saliva, o que pode trazer vários prejuízos para a saúde bucal do paciente.

Por fim, mais um risco que a cirurgia de bichectomia oferece é o envelhecimento precoce. Normalmente, o tempo faz com que o rosto tenha uma perda de gordura, deixando a pele com aspecto de enrugada. Com a retirada antecipada do tecido gorduroso das bochechas, a flacidez tende a chegar mais rápido.

Diante disso, o recomendado é escolher o melhor profissional para fazer o procedimento. Procure por médicos recomendados, bem avaliados e, principalmente, especializados na cirurgia que você quer realizar.

Como é a recuperação do procedimento?

Assim como o procedimento cirúrgico é simples e rápido, a recuperação também não exige muito do operado, se assemelhando à recuperação de uma extração de dente.

Nos primeiros dias após a cirurgia, é comum que o paciente fique com as bochechas inchadas e roxas. Isso pode levar de 3 dias a uma semana, em média, variando de paciente para paciente.

É possível, também, que o paciente tenha dores no local onde os cortes foram feitos. Para isso, é comum que o cirurgião prescreva alguns anti-inflamatórios e analgésicos, ajudando não só na dor, mas evitando uma possível infecção.

É importante que o operado aplique compressas geladas na face 3 ou 4 vezes por dia durante uma semana, durma com o tronco inclinado para cima até que o inchaço suma, e faça uma dieta pastosa nos primeiros 10 dias, de preferência com alimentos frios e sem alimentos cítricos.

Atividades leves e rotineiras costumam ser liberadas na primeira semana, sem exigir esforço físico do paciente. Após duas semanas, atividades aeróbicas leves já podem ser realizadas.

Exercícios físicos e outras atividades que exigem mais podem ser feitas somente após 3 ou 4 semanas, a depender da indicação do médico responsável. A exposição prolongada ao sol também deve ser evitada nesse período.

O plano de saúde cobre a cirurgia de bichectomia?

Normalmente, os planos de saúde não cobrem procedimentos estéticos, se limitando somente àqueles que estão presentes no rol de procedimentos obrigatórios da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Porém, há casos em que a bichectomia é uma cirurgia funcional, indicada pelo profissional da saúde para evitar problemas futuros ou reparar determinadas circunstâncias. Em uma situação como essa, o plano de saúde pode, sim, garantir a cobertura do procedimento.

Apesar disso, ainda é possível encontrar dificuldades para conseguir a devida cobertura. A operadora de saúde pode querer se sustentar no argumento de que não cobre procedimentos estéticos, podendo configurar uma prática abusiva.

Caso você receba uma recusa da empresa, é importante que você peça uma formalização da negativa por escrito. O comunicado deve ter uma linguagem clara e objetiva, além da razão da não cobertura.

Depois disso, uma alternativa é entrar com uma ação contra a operadora e pedir uma liminar. Trata-se de uma decisão judicial feita em situações urgentes. Sem ela, você provavelmente terá que esperar muito pelo resultado definitivo do pedido, o que pode te trazer mais prejuízos.

Em geral, é possível ter a liminar em até 24 ou 48 horas após o pedido, a depender do juiz responsável por ela.

Nesta ação, você pode solicitar a cobertura do procedimento, o reembolso de custos com a cirurgia ou, ainda, uma compensação, a depender da sua situação.

Outra possibilidade é reclamar junto à ANS ou aos órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon. Por ele, você pode registrar sua reclamação online, pelo telefone, ou em um dos postos físicos credenciados.

Já para entrar em contato com a ANS, ligue para 0800 701 9656 ou para 0800 021 2105 para deficientes auditivos. Você também pode fazer a reclamação online pelo Fale Conosco – para isso, é necessário fazer um cadastro.

Quer saber se você foi vítima de uma prática abusiva do seu plano de saúde? A JusVita pode te ajudar! Somos uma empresa especializada em auxiliar o beneficiário que teve ou está com problemas com o seu plano de saúde, inclusive o de negativa de cirurgia.

Para começar, responda gratuitamente o nosso formulário de avaliação. Depois, envie fotos dos documentos solicitados, bem como dos comprovantes relativos à negativa do atendimento. Assim, nossa equipe poderá fazer a análise completa do seu caso. Após a avaliação, nossos especialistas entrarão em contato com você em até 24 horas.

Ainda tem alguma dúvida sobre como podemos te ajudar? Entre em contato conosco pelo telefone (11) 93023-7616 ou escreva para [email protected].

Importante!

Esse texto tem caráter informativo e busca orientar consumidores sobre seus direitos. Somente um advogado é capaz de oferecer atendimento jurídico.

Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato pelo e-mail [email protected]

Gostou do conteúdo? Compartilhe!